segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Doce Amanda

"...Era dose certa para os problemas de alguém qualquer.
Era o ponto de fervura embolida de qualquer um.
Era a licença poética para qualquer coisa.
Era sol. Era grande. Era tudo.

Aquilo que dizia-se tanto deixou de ser tanto.
Até porque o tanto que era, só seria se fosse válido para o pequeno, aquele que erguia heroicamente.
E o pequeno, descobrindo outras coisas, deixou de ser tão pequeno.

E o grande teve de diminuir.

Não cabiam juntos.

E o que era pequeno entendeu que nunca foi, de fato, pequeno. Era só ridicularizado.

O que era grande e diminuiu, pobre coitado, foi buscar outro mínimo qualquer.
Ainda deve estar à procura.

Talvez sempre esteja..."

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