domingo, 26 de outubro de 2008

Saúde Mental

Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental.

Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto.

E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensarpara me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.

Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski.

E logo me assustei.

Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se.

Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental?

Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, bastar fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.

Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental.

Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa.

Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.

Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos. Nós somos muito parecidos com computadores.

O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente 'equipamento duro', e a outra denomina-se software, 'equipamento macio'.

O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades 'espirituais' - símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes.

Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória.

Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo 'espirituais' , sendo que o programa mais importante é a linguagem.

Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou.

Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele.

Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas.

Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco? Ouvimos uma música e choramos.

Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção!

Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou.

Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, saúde mental até o fim dos seus dias. Opte por um software modesto.

Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música. Brahms e Mahler são especialmente contra-indicados.

Já o rock pode ser tomado à vontade. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento.

Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler algo melhor? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais.

E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato. Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal.

Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é.

E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram.


(texto de Rubem Alves)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O que quero ser quando crescer?

Em primeiríssimo lugar, gostaria de voar. Gostaria muito de planar sobre as cidades, migrar com pássaros, ver tudo lá de cima e dar piruetas e reviravoltas no céu. Quem sabe até conhecer um anjo?

Bom, o que quero ser desde pequena é ESCRITORA. Quero publicar meus livros. Quero mais do que publicá-los, escrevê-los. Numa cadeira confortável, no meu laptop rosa, com Chico Buarque cantarolando ao fundo, uma Bhoemia, um maço de cigarros de palha, meus óculos de escritora-jornalista-intelectual... Isso tudo numa pousadinha colorida em Caraíva, com direito a massagem e água de côco.

Gosto também de um palco. Sem medo de parecer esnobe. Acho que me dou bem com os palcos e vice versa. Sempre m sento nos lugares mais supinos, nos banquinhos altos dos bares por onde vou, no muro da casa da vizinha, no degrau mais alto da escada (caso precise sentar-me numa escada) e por aí vai. A-do-ro inventar um novo EU. Adoro fantasiar e ser um monte de gente (inclusive eu mesma, porém sem pudor). Decoro falas, textos... Minhas e dos outros.

Decorar as falas dos outros me faz lembrar que também gosto de dirigir. Gosto de pegar a pessoa e encantá-la com a personagem a ponto de ela mesma me encantar. Teatro é uma coisa mágica. Gosto de ver pessoas criando. É muito lindo. Eu fico com olhos brilhantes de emoção!

Me dá, então, vontade de fotografar. Pegar uma cena tão brilhante quanto meus olhos e tão sedutora e inusitada quanto como vejo por dentro. Quero fotografar pessoas, pés, orelhas, árvores, pedaços de pano, olhos, borrachas, escadas, plumas, férias de verão! Tudo que for lindo, mesmo que triste e cinza. Tudo que não é fácil de ver se não parar. E ficar estático. Paralisar coisas...

Circo. Imagine viver desta magia? Panos, bambolês, cordas, elásticos, piruetas (é, gosto de piruetas!), ficar de cabeça pra baixo, pra cima, pro lado! E sei da maratona louca que é treinar e treinar e treinar. Porque sem perfeição não fica lindo. A magia precisa ser certeira. Todos os dias fazer o mesmo número até poder chorar todas as lágrimas por ter conseguido! É muito bom quando se consegue.

Produção. Produção cultural. Produção de eventos sociais. Inclusão social. Reabilitação de jovens, crianças, sociabilização. Criança, jovens, adultos, melhor idade. Esporte. Arte. Música. É tão, mas tão grande que não cabe em palavras. É muita coisa. Fica no plano das idéias. E, depois de um sorriso agraciado do menino especial que aprendeu a pintar, fica no plano da eternidade. Ou a firmeza das mãos da velhinha que descobriu que ainda pode dançar. Ou os passos trêmulos do rapaz que reaprendeu a andar. E o moço com síndrome de down que afaga um cachorro que lhe abana o rabo… É muito bom.

Também quero fazer expedições, viver com tribos indígenas, subir o Everest, escutar histórias dos pescadores da Amazônia, participar de rituais diferentes, aprender a fazer chás medicinais, comer olho de cabra, quebrar pescoço de galinha e tomar banho gelado. É... Também quero ser Antropóloga.

Quero criar jingles, aprender terapia ocupacional, fazer curta-metragens, morar num navio, pilotar helicóptero, pintar o rosto de maquiagem listrada, fazer fogueira, esculturas de gelo, organizar festas de casamento, fazer partos de bebês múltiplos, andar de bonde, burro, touro, carreta, balão de gás, zepelim, para quedas, asa delta, andar a pé com os pés no chão sentindo a terra molhada de lugares que não conheço.

Também gostaria de saber cantar. Mas não sei se seria muito interessante viajar tanto fazendo shows e programas de TV... Esse negócio de ser perfeita para o público me dá um pouco de preguiça. Mas queria saber cantar sem esforço. E tocar violão, flauta, bumba e gaita. E bateria. E teclado, saxofone, piano de cauda, bandolim, pandeiro e contra baixo.

O que eu quero ser quando crescer? Tudo isso. Registrado em fotos, filmes, peças de teatro, livros e encenações artísticas. Acho que quero mesmo é ser artista.

Fernando Pessoa dizia que a arte é a magia que liberta a mentira de ser verdade. E mais e mais belo é o que Gandhi afirmava quando proclamava que a arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte.

... Pensando bem... Acho que já sou um pouco artista.

By Carolina Bahasi
21 de Outubro de 2008.
17:06 h

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

Assim

E quando você tem um bilhão de coisas a dizer, mas seus olhos fecham, suas mãos tremem, seu cansaço é dolorido, sua idéias não correspodem aos fatos e o laptop é lindo, mas o teclado é uma bosta?



Deixa pra postar no dia seguinte, não?

Sim, o verão é muito feliz!


Meu primo Augusto, mais conhecido como Paparazzo, convidou minha pequena cachitos dourados para passear com nossa manhosa cachorrinha Lis. Mas outros compromissos também bastante interessantes tiraram a atenção dela. E o passeio ficou em segundo plano. Fomos pra casa da Tia Leth, pintar as mãos! Ela adora pintar as mãos!

Em casa de novo, deitada no sofá, com o dia escurecendo, o sol indo descançar, ela diz:

_ Gu! Vamos passear com a Lis?

_Não Luara, agora já ta de noite, amanhã depois da aula vamos!

_ Mas ai já vai ta de noite!

_Vem cá, vem cá! Deixa eu te contar um segredo! Começou um negocio muito legal! É o horário de verão! Agora vai anoitecer bem tardão!

Com a cara de sapeca, gostando da novidade, ela diz:

_ Ah! Então o verão é uma coisa muito feliz, né!

Sim minha pequenininha, o verão é muito feliz!

sábado, 18 de outubro de 2008

os dias dizem tantas coisas...

"Hoje queria escrever sobre felicidade.
É um risco escrever assim quando se pensa triste, mas se há algo que tenho aprendido é como se torna doloroso contrariar e vencer vontades simples.
Às vezes, penso que a felicidade é parte da vida. É a soma de sorrisos, de gestos, de dias inteiros, de partes de dias, de olhares, de sonhos, de promessas… de conversas e monólogos, de surpresas, de flores, de vontades, de toques, de conquistas… É o parar porque se nota um cheiro bom e respira-se fundo. É reparar num pequeno presente da vida e agradecer-Lhe. É suspirar, é prender a respiração tranquila num mundo de mimos, fechar os olhos e ao abrir ver o que se imaginou realizado. É acordar, é não adormecer. É todo o conforto de um bocadinho de colo, é (não) saber explicar a saudade… é ser um abraço porque um abraço é nosso… é ser ridículo porque se sente diferente.
Mas há tudo isto triste… (Que saudade, mãe!…)
Mas a felicidade não é ausência de lágrimas, nem de lágrimas tristes, nem de tristeza… nem de sonhos. A felicidade somos nós. E nós, às vezes, estamos tristes. Somos nós porque nós somos tudo isto, não numa soma aritmética de parcelas, em que se dividem pessoas, sonhos, dias e realidades. Somos nós porque somos perfeitos enquanto Vida, e enquanto Vida sinto-te em mim renascendo a cada dia!

Há dias de muitos dias… Há dias de vidas inteiras… Mas há vidas inteiras sem um dia.
(Três anos...) E a vida deu-te um dia, tirou-me a vida porque todos os dias és vida em mim. E há felicidade porque é tua a alegria em meu viver.
'E a vida e a morte soam o som de um mesmo acorde'!"
texto adaptado by Ni

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

EU VOU PARA SAO JOAO DEL REY !!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

You don't know how lovely you are!!!

Em homenagem à flor Renata Rocha, momento deprê:



Coldplay - The Scientist

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Parabens !

Hoje eu queria acordar e pular na sua cama e te dar um abraço. Ver o brilho em seus olhos ao desembrulhar o presente, e com a sua doce e suave voz que ja não mais me recordo, ouvir: oh filha, não precisava! 
Queria ir na padaria e comprar paes torradinhos como gostava, comer com manteiga e ouvir alguma de suas historias. Queria apenas estar ao seu lado. 
Hoje o dia esta lindo, como sempre esteve no seu dia: céu azul, nuvens criativas brincando de desenhar, o sol aquecendo a pele e a brisa refrescando o ambiente. É o presente de Deus para vc.
Queria te ver saindo para trabalhar, com aquele semblante de satisfação de quem trabalha para fazer justiça e trazer, quem sabe, um pouco de paz. Queria te ver chegando em casa após um dia de trabalho, cansado, sorrindo, e como criança a mostrar aquilo que ganhou dos colegas no seu dia, os pasteis que compraram para cantar parabéns para vc, junto com bolo da padaria da boa viagem, e coca-cola em meio as salas históricas de um tribunal.
Queria te ver preparando algo para jantar e indo tomar banho com o radio na mão para ouvir alguma musica clássica em seu momento de relaxamento. 
Queria te ver de pijamas, deitado na cama, assistindo o noticiário e afirmando: "filha escreva o que digo, os chineses irao dominar o mundo".
Queria te ver na janela, contando as estrelas, escolhendo uma para ser vc.
Queria te ter ao meu lado hoje, pai, não apenas hoje mas sempre. O nosso sempre foi breve, mas foi real, magico, vivo, foi eterno. 
Vc me ensinou a celebrar a vida, celebrar o que tenho, celebrar vc. 
Ensinou que a morte não é feia quando se teve uma vida linda, ela é apenas o requiem que levará aos campos elisios na presença do nosso Deus Pai. 
E eu jamais esquecerei o seu ultimo aniversario. Lembro de vc deitado na cama, sofrendo, muitas dores, com câncer comendo tudo o que encontrava pela frente... Mas o que jamais esquecerei é da sua alegria em celebrar mais um ano de vida, ainda que muitos nao acreditassem que vc estava vivo ! Vc celebrou ate o ultimo minuto, segundo, sorriu ate quando não havia mais motivos, e suspirou com um ultimo adeus, apagando as luzes do seu palco e despedindo da vida. Hoje encontro forças para lutar ao lembrar de vc, não desisti de um dia não mais sentir dores e ter uma saúde restaurada, sua luta é o meu exemplo, seu legado o vivo com respeito.
Com elegância vc se foi, com elegância faleceu... pois vc meu amigo, vc sim, soube o que era viver ! 
Parabéns Pai, meu maior orgulho é ser igualzinha a vc !

domingo, 12 de outubro de 2008

Wind of change

Música cortante by Scorpions...
Have fun!

ROBERTINHA


Quarta à tarde. Você em casa se descabelando porque o menino deixou o cachorro entrar em casa e sujar toda a sala que tinha acabado de ser limpa. A máquina de lavar estava lotada de roupa para ser estendida, todas as plantas gritavam por água. A criança estava no quarto brincando de jogar todos os brinquedos pra cima e gritando sem parar: Mãe!!! Dança comigo! Cinco minutos depois ela fora ao banheiro e gritava: Mãe!!! Acabei! Mãe!!! Onde esta meu DVD Ben 10!? Mãe!!! Não quero comer esse brócolis! O telefone não parava de tocar, hora a sogra perguntando se havia pagado a conta da costureira, depois a amiga chorando dores do termino do casamento, o amiguinho do filho para conversar sobre joguinhos, a manicure lembrando que você estava atrasada, e no meio de toda essa confusão, o MARIDO.

O marido: _ Mozinho, sou eu! To aqui no clube e os meninos animaram de bater uma bolinha, separa o uniforme pra mim! Não esquece a chuteira e a meia! Ah! Coloca uma roupa também, que depois vou passar no bar para tomar uma cervejinha! Passo ai as 18, ok! Te amo! Beijos!

Como assim?! Ele passou a tarde no clube, vai pro futebol e ainda por cima vai tomar uma cervejinha com os amigos!? Aposto que a Robertinha vai esta Lá! Aposto...

Pausa: Robertinha é aquela figura que existe no futebol de todos os homens. Ela é criada a ração, tem o cabelo loiro branco, comprido, do tipo megahair de nylon, sempre com um rabo de cavalo e a mecha caindo sobre um olho, usa um top com a barriga de fora, alça do sutiã de silicone aparecendo estilo empregada, o short é jeans branquinho, desfiado nas pontas, com a meia polpa da bunda de fora, e o salto é alto, agulha, tamanho 15 de acrílico, branco, a bolsa é maior do que ela, bem florida, de pano de feira. As unhas são vermelhas, postiça, grandes, bem grandes. O rosto com uma maquiagem bem carregada, batom vermelho, brincos de strass, todos os dedos com anéis. Estilo domestica gostosa, ela tem bunda grande, coxa definida, abdome tipo tanquinho e um rosto horroroso de dar dó.

Essa é Robertinha, aquela que acompanha seu marido na cervejinha depois do jogo. E ela não anda sozinha, é em bando! Cada uma com sua versão. Ruivas, morenas, loiras, raiz do cabelo aparecendo, mulata, branca, azul, amarela! Do jeito que sua imaginação permitir.

Igual a ela também existe a vizinha do apartamento 204, a Mari da faculdade, a Bruna da academia, a Fatinha secretaria, a Lurdinha amiga do Claudinho... E por ai vai!

Então, deve-se pensar uma coisa: Mulher cuida da casa, trabalha, filhos, sogra, amigas, família, academia, salão (e isso inclui: pé, mão, sobrancelha, depilação, cabelo...) roupa, comida, cama, supermercado, almoço de domingo, presente do amiguinho da escola, merenda, para casa, marido (isso inclui cama), e tudo o que faz parte do universo feminino e masculino. Quer dizer, tudo.

A Robertinha vai existir em qualquer lugar, é melhor pensar que seu marido te ama, que ele não vai olhar pras Robertinhas e desprender sua energia com outras atividades da vida (que não são poucas!) e viver feliz!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

e maldita seja a outubrite...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Caraca vou fazer uma exposição fotografia amanha !

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Música do dia



I walk beside you, Dream Theater

domingo, 5 de outubro de 2008

Quem foi que disse que Deus é basileiro? - MOMENTO "VAI À MERDA"


Que vá à merda essa pôrra de eleição que até pra votar NULO é um saco!
Às favas as comidas boas cheias de gordura trans!
À pôrra deste tempo louco que chove justo quando vou correr!
Puta merda me esconder pra não dar de cara com alguém...

Saco meu amigo que espeta não ter tempo pra mim. Agora. Hoje.

Merda querer que meu filho desapareça por, pelo menos, cinco minutos e eu deixe de escutar "Mãe" o tempo todo.

Caralho da bosta do meu olho que fica vermelho todos os dias, o que me obriga a marcar uma consulta com meu oftalmologista que vai me mandar fazer uma penca de exames... E tenho medo de saber pq meus olhos de embaçam e o tal do "piano" posa sobre eles... De novo.

Puta que pariu sair de casa num calor infernal pra fazer nada que preste!

Saudade dos meus anjos... Merda porque não me afagam agora. Não tenho vergonha deles.

Pôrra ter vergonha de escutar que ainda está com raiva de mim e que não sabe quando vai passar!

Bo$%%$##&*())!!!

Não gosto de sentir isso.

E não tenho paciência.

Don´t take my security place off here!

sábado, 4 de outubro de 2008

My way

Música do dia: My Way, Elvis Presley

Com destaque para o fato de que ele canta ao vivo com uma voz poderosíssima, sem chegar perto de desafinar... toda a banda tocando também ao vivo.
A música é maravilhosa, emocionante... dá muita vontade de chorar ao ouvi-la.
E eu nunca poderei ver isso pessoalmente, porque os cantores de hoje são uma merda e as bandas só sabem tocar se for com playback. Ao pensar nisso, eu também fico com vontade de chorar.
É, definitivamente, eu nasci na época errada.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

VA TODO MUNDO CATAR COQUINHO !
ESTOU CANSADA DE GENTE CHATA !

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Divisão de bens entre Adão e Eva

Quando Deus criou Adão e Eva, disse aos dois:
- Tenho dois presentes para distribuir entre vocês: um é para fazer xixi em pé e...
Adão, ansiosíssimo, interrompeu, gritando:
- Eu! Eu! Eu! Eu! Eu quero, por favor... Senhor, por favor, por favor, Sim? Facilitaria-me a vida substancialmente! Por favor! Por favor! Por favor!
Eva concordou e disse que essas coisas não tinham importância para ela. Então, Deus presenteou Adão.
Adão ficou maravilhado. Gritava de alegria, corria pelo jardim do Éden fazendo xixi em todas as árvores.
Correu pela praia fazendo desenhos com seu xixi na areia. Brincava de chafariz. Acendia uma fogueirinha e brincava de bombeiro...
Deus e Eva contemplavam o homem louco de felicidade, até que Eva perguntou a Deus:
- E... qual é o outro presente?
Deus respondeu:
- Cérebro, Eva, cérebro.