domingo, 9 de março de 2008

Reflexões


O dia calmo
A delicada luz entrando pela janela
A sala impregnada de manchas cinza, projetadas...
E os móveis delineados em tons escuros, sombrios.
Lá fora o som do vento,
Soa a música da melancolia.

A realidade é inerte, é calma, é amiga
O real é inerente à minha alma...
No silêncio pairam as difusas lembranças, surgem os porquês.
E a velha sala me conta sobre a vida,
Resume uma breve história.

Passam-se minutos, horas...
O tempo já não é mais obstáculo, é companheiro.

Debato com as dúvidas, elas brincam pela sala
Quebram o silêncio, a paz do meu momento.

Deixem-me!

Esqueçam, ao menos hoje, que são as minhas verdadeiras companheiras
Mães da minha essência.
Deixem-me, hoje eu não quero questionar o mundo,
Hoje eu não quero sofrer com a minha própria ignorância.
Hoje eu só quero me deitar nas sombras da sala
Ouvir a música do vento,
Esquecer do tempo,
E mergulhar...
Não em dúvidas,
Não nas lembranças,
Mas na simplicidade dos meus próprios sentimentos!
[ Poema de autor desconhecido. ]

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