A notícia antecipada com exclusividade na edição de ontem do Jornal Cidade foi confirmada pelo diretor geral da unidade, Péricles Fiori de Souza.
Péricles Fiori disse que os irmãos chegaram à cidade, na última quinta-feira, vindos do presídio de Iperó. Eles foram transferidos, depois da rebelião naquela unidade prisional. Lá, os presos destruíram parte das celas e, por determinação da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o prédio foi parcialmente desativado.
Com isso a SAP decidiu que o melhor seria transferi-los para o Presídio 2 de Itirapina. Daniel e Cristian Cravinhos passaram pelo estágio de adaptação que dura em média 10 dias, antes de serem colocados no convívio diário com os demais detentos. Fiori explica que, agora, os acusados do assassinato do casal Richthofen já cumprem normalmente a rotina imposta pela direção do presídio. Eles tomam banho de sol ao lado dos demais presos, das 7 às 16 horas. O horário do almoço é das 11 às 13 horas. Depois das 17 horas, eles retornam à cela.Seus pais, de acordo com a direção do Presídio, devem chegar hoje ou amanhã à cidade para visitar os filhos. Fiori afirma que os pais dos irmãos Cravinhos não receberam nenhum privilégio na hora da visita.
A presença deles deve mais uma vez, a exemplo de Suzane Richthofen, atrair a atenção da grande imprensa.
Enquanto cumprem pena em Itirapina, os advogados de defesa dos irmãos Cravinhos tentam junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubar a tese de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e portanto considerado crime hediondo pelo ordenamento jurídico brasileiro.
O juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri, planeja julgar Suzane von Louise Richthofen e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos em maio. Entretanto, o julgamento deve acontecer em meados de junho. Já a defesa das duas partes quer que a ex-estudante e os irmãos sejam julgados separadamente.
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