quinta-feira, 26 de junho de 2008
morre, desgraça!
Eu sumi da sua vida e nunca mais dei notícias? É porque não suportei conviver com seu mundo cor-de-rosa.
Eu não te cumprimento na rua? É que você nunca me fez falta, nunca olhou pra mim como eu merecia.
Você quis ficar sozinho com a outra? Pois continue lá. O quê...? Descobriu que seria melhor comigo? Foda-se. O burro é você, e eu não suporto gente burra.
E agora, me faz o favor... morre, some, desaparece da minha vida! Sua mera existência me irrita!
Como diria minha mestra Renata Rocha... quando me atiro me entrego, quando recuo não volto... jamais!
quarta-feira, 25 de junho de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
...e sobreveio a Paz
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Wonderfull Maker
over empty space
Said, let there be light
To a dark and formless world
Your light was born
You spread out your arms
over empty hearts
Said, let there be light
To a dark and hopeless world
Your son was born
.
You made the world
and saw that it was good
You sent your only son,
for you are good
.
What a wonderful maker
What a wonderful saviour
How majestic your whispers
And how humble your love
With a strength like no other
And the heart of a father
How majestic your whispers
What a wonderful God
.
No eye has fully seen
how beautiful the cross
And we have only heard
the faintest whispers
Of how great you are
.
You made the world
and saw that it was good
You sent your only son,
for you are good
.
What a wonderful maker
What a wonderful saviour
How majestic your whispers
And how humble your love
With a strength like no other
And the heart of a father
How majestic your whispers
What a wonderful God
Jerey Camp
quinta-feira, 19 de junho de 2008
e agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
Poema de Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 18 de junho de 2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Xote das Meninas
Mandacaru, quando "fulóra" na seca
É o sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração
Meia comprida, não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais usar timão
Ela só quer, só pensa em namorar
Ela só quer, só pensa em namorar
Ela só quer, só pensa em namorar
Ela só quer, só pensa em namorar
De manhã cedo já está acordada,
Só vive suspirando sonhando acordada,
O pai leva ao "dotô" a filha adoentada
Não come, não estuda, não dorme nem faz nada
Mas o doutô nem examina
Chamando o pai de um lado
Lhe diz logo em surdina
O mal é da idade
Que tem tal menina
Não há um só remédio
Em toda medicina
Ela só quer, só pensa em namorar
Ela só quer, só pensa em namorar
Música de Gonzaguinha
terça-feira, 10 de junho de 2008
conhecer... Conhecer...
" Tenho a certeza que o melhor da nossa Vida está marcado pelas pessoas que conhecemos. As pessoas que conhecemos: eis, de fato, o Conhecimento que se torna fonte de sabedoria e felicidade. Não estamos talhados para o conhecimento meramente técnico, teórico ou fatual, mas para o Conhecimento, ou seja, para a descoberta das coisas e do sentido dos acontecimentos em contexto relacional.
A nossa própria descoberta pessoal, o autoconhecimento, se quiseres, é uma realidade relacional. Ninguém vê diretamente o seu próprio rosto, mas apenas o rosto de outros, e é no rosto deles que descobrimos os traços do nosso próprio Rosto. É esse o caminho de descoberta e formação da con-sciencia (traduzindo: co-conhecimento)…
domingo, 8 de junho de 2008
Ética Socrática...Filosofar é um olhar pra si...
Ética é a grande criação grega que até agora inspira cuidados e uma grande complexidade de entendimento por seus inúmeros conceitos. Compreender a “Ética Socrática” só é possível pela atenção no modo como Sócrates existiu, ou seja, como se deu sua existência diante de sua época , sua cidade.
O grande discurso de Sócrates poderia chamar sua posição diante da vida um discurso ou um mar de questões, duvidas sempre levantadas por ele e despertando os que estavam ao seu redor. Ele elaborou o método dialógico questionando sempre, levando o outro a um voltar para si, um questionar de si próprio e de suas convicções, se perguntar, rever sua posição ou até mesmo o seu saber e sua visão de mundo.
Falar de uma “ética socrática” é pensar sobre conhecimento de si e retomar aos valores, ao costumes que são adquiridos em sociedade. Posso pensar sobre uma ética social que está presente ou que se espera que esteja presente na vida em sociedade.
É importante afirmar sobre uma ética social ,quando Sócrates apresenta uma noção de justiça que é irrevogável , uma lei universal, a “lei” seria a própria idéia de justiça que conduziria o sujeito a suas próprias escolhas.
Uma virtude que só é adquirida através do conhecimento do bem, o não observar seria pura ignorância por não conhecer o bem.
Pensar e pensar... E mais um pouco pensar numa filosofia de Sócrates é muito mais do que filosofar, é tomar posição, ocupar seu lugar na existência, fazer escolhas levando em conta o seu livre arbítrio e observando a liberdade que obedece à razão, compreendendo a sua própria identidade e seu Ethos particular, assim com o conhecimento do bem, fazer suas escolhas dentro de um dever moral.
sábado, 7 de junho de 2008
Merda
Indica desprezo, desagrado, repulsão, repugnância.
Coisa insignificante, ruim, irritante, repulsiva; titica, merreca.
Definições tiradas ao não-acaso do dicionário Aurério.